Já se encontra à venda o mais recente livro da autoria de Alfredo Cruz, dedicado inteiramente á história do avião North American T-6G Harvard na Força Aérea Portuguesa e a sua presença na África Portuguesa entre 1961 e 1975.
Este é mais um livro obrigatório na estante de qualquer modelista, não só pela narrativa histórica e factual, como também pelas excelentes reproduções fotográficas, que poderão ser admiradas no formato 297 por 210mm (A4 deitado). É uma edição da Fronteira do Caos, em capa mole e 138 páginas.
Com a devida vénia, transcrevemos uma breve sinopse do próprio autor:
"O livro é uma narrativa da saga dos T-6 G “Harvard” na Guerra em África, mas é também a história destes notáveis aviões na Força Aérea Portuguesa.
O T-6 foi um avião icónico que marcou definitivamente a história da aviação militar. Foi uma das aeronaves mais importantes a ser construída nos fins dos anos 30 do século XX e foi um excelente avião de instrução e de treino para os inexperientes alunos pilotos através do mundo.
Depois da WW 2, muitos países da América do Sul, África e também na Europa, adquiriram e voaram o T-6 para a instrução dos seus pilotos. Muitos desses países armaram e voaram os T-6 como caças ligeiros, incluindo a França na guerra da Argélia e Portugal na guerra em África.
Os AT-6 chegaram a Portugal em 1947 com destino à Aeronáutica Militar. Em Portugal ficaram conhecidos como os “Harvard”. Em 1952 a Força Aérea modificou os AT-6 para versão de caça ligeiro. Esta versão, o T-6 G, iria ser utilizada intensivamente, a partir da 1961, na guerra em Angola, na Guiné e em Moçambique. Os T-6 foram desativados na Força Aérea em 1978. Um total de 257 aviões serviram as Forças Armadas Portuguesas, fazendo desta aeronave, aquela com maior número de unidades a servir a Força Aérea Portuguesa.
“A Força Aérea ou voa toda ou não Voa”, este era e continua a ser o “lema” da Força Aérea do século XXI. Nunca deveremos esquecer todos aqueles que na retaguarda apoiaram as operações aéreas dos T-6 G, com um enorme sentido de missão e de coesão. Este avião marcou indelevelmente várias gerações de pilotos, mecânicos e outros especialistas, incluindo, oficiais, sargentos e praças. Foi, em conjunto com os aviões DO-27 e os helicópteros Alouette III, das aeronaves mais utilizadas durante a guerra em Angola, na Guiné e em Moçambique. Os seus pilotos, que combateram denodamento durante catorze anos, foram bravos, abnegados e com uma coragem notável, todos eles foram heróis que serviram a Pátria."
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